INTRODUÇÃO:
Ao vivenciar novas e diferentes situações o educando gradativamente vai tomando consciência de seus atos. O despertar da sensibilidade solidária, o senso de justiça e a corresponsabilidade, vislumbram a “construção de um outro mundo possível”.
O ser humano, nas relações consigo, com os outros e com o ambiente em que vive, constrói sua identidade: ser pessoa, ser cidadão e ser gente, fortalecendo sua consciência e articulando, valores e princípios éticos. O desenvolvimento das dimensões que constituem o ser físico, social, intelectual, ético, estético e afetivo.
Temos que formar sujeitos integrados, equilibrados, participativos, solidários, conscientes e com espírito crítico, que saiba reconhecer e respeitar as diferenças.
PÚBLICO ALVO:
Alunos do 2º ao 5º ano do Ensino fundamental – Ciclo I
TEMPO DE DURAÇÃO:
Já trabalhamos no ano de 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e agora daremos continuidade em 2012.
JUSTIFICATIVA:
A escola vem trabalhando no sentido de formar cidadãos conscientes, capazes de compreender e criticar a realidade, atuando na busca da superação das desigualdades e do respeito ao ser humano. Quando a escola assume a responsabilidade de atuar na transformação e na busca do desenvolvimento social, seus agentes devem empenhar-se na elaboração de uma proposta para a realização desse objetivo. Ao longo dos anos, temos enfrentado problemas em relação à violência urbana, que se reflete no comportamento das crianças. A conservação da limpeza, da organização e dos materiais adquiridos, também é uma situação do cotidiano, o bem publico é encarado como algo que pode ser danificado, pois “nossos governantes tem que ter onde gastar o dinheiro”. Como formar cidadãos críticos que não conseguem perceber que a sua escola, o seu bairro, o seu município, o seu estado, o seu país, o seu continente, o nosso planeta, são a nossa casa. Pensando em tudo isso a EM Pe Belchior de Pontes, vem propor o PROJETO VIVERAÇÃO para ser trabalhado por mais um ano.
Esse projeto consiste em trabalhos paralelos e também transversais, que acontecerão dentro e fora da sala de aula, tendo como responsáveis toda a equipe escolar. Para que a escola seja realmente um espaço democrático e não se limite a reproduzir a realidade sócio-econômica em que está inserida, cumprindo ordens e normas a ela impostas por órgãos centrais da educação, deve-se criar um espaço para a participação e reflexão coletiva sobre o seu papel junto à comunidade.
Ao conquistar a autonomia, a criança pode iniciar o processo necessário para estabelecer a construção de sua própria identidade, bem como a identidade da escola, como espaço de relações da comunidade a que pertence. Essa autonomia implica também em responsabilidade, comprometimento pessoal, com o outro e com a instituição. Do contrário, a escola não estará efetivamente cumprindo o seu papel, socializando o conhecimento e investindo na qualidade do ensino. A escola tem um papel bem mais amplo do que passar conteúdos. Porém, deve modificar a sua própria prática, muitas vezes fragmentada e individualista, reflexo de nossa sociedade.